MEMORIAL



Artur Áriston Oliveira dos santos

“Eu já era o que sou agora,
mas agora gosto de ser”
- Oswaldo Montenegro



Meados de 2018, mais da metade do curso feito, mas eu ainda não sei se quero ser professor.
Desde de que entrei no curso de Letras Vernáculas me assombra o pensamento de ser professor. Apesar de já passar por experiência positivas e negativas e absorver bem a compreensão da diversidade na sala de aula me adequando bem às intervenções feitas pela Universidade, bem como os trabalhos propostos, ainda não sinto que sou “vocacionado” para ser professor.
Sempre quis ser artista e, como arte educador, pude conceber os lados positivos da profissão. Letras não foi minha primeira opção. Decidi cursar mais pelo conhecimento pessoal em literatura, que passei a gosta muito mais do que gostava. Mesmo sem ter concepção disso, a literatura sempre foi um ato fatual em minha vida. Desde cedo, minha mãe me incentivava a ler e principalmente a criar. Ficava fascinado pelas histórias contadas por minha avó e outros familiares. Partiu daí todo o meu interesse literário e pela cultura popular e, assim, fui cada vez mais adentrando nas brenhas da cultura.
Como expresso ao começar o texto, não sei se quero ser professor, mas gosto muito de ser arte educador e, assim, acredito que a arte pode, por meio de suas estranhezas, nos ajudar a coexistir com o mundo, como diria Chinaski: “a arte mata a morte”. Tendo esse pensamento, acredito que me lapidarei bastante ainda para dizer que serei professo ou ao menos continuar sendo um arte educador nas salas de aula. Gosto que minha sala seja o mundo, o pátio, a roça, os muros grafitados do cemitério. Talvez o fim desse curso seja só o começo redescobrindo a profissão de mudar vidas, o professor.

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